Apesar do procurador-geral da República, Antonio Fermamdo Souza, ter repassado o nome de 57 parlamentares à CPI dos Sanguessugas, o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin apontou o nome de 63 políticos que receberam propina da empresa, no depoimento de mais de 20 horas à Justiça Federal em Cuiabá.
Vedoin também disse que o pagamento aos parlamentares era feito em malas de dinheiro dentro de gabinetes do Congresso. Os pagamentos feitos a políticos por meio de depósito ou transferência bancária podem ser provados pelos comprovantes que estavam guardados em uma pasta que não foi apreendida pela Polícia Federal durante a Operação Sanguessuga, no início de maio.
Preso, Vedoin entregou os documentos à Justiça durante seu depoimento, que começou no dia 3 e terminou no dia 12. Após colaborar, o empresário foi solto.
Os depósitos eram feitos pelas empresas Planam, Klass e Santa Maria, que vendiam ambulâncias. O pagamento de propina era feito adiantado, antes da liberação da verba.
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