Não é só a presidência da Câmara a razão pela disputa entre os parlamentares. Os 11 cargos da Mesa Diretora também despertam os interesses dos deputados. Dessas, a vice-presidência, a primeira secretaria e a corregedoria fazem parte de negociações, de acordo com matéria da Folha de São Paulo.
A vice-presidência, por exemplo, fez parte do acordo entre PT e PSDB para definir o apoio tucano ao candidato petista Arlindo Chinaglia (SP). Para ocupar a cadeira, o nome mais cotado é do deputado Nárcio Rodrigues (MG), afilhado político do governador mineiro, Aécio Neves (PSDB).
O primeiro-secretário, responsável por controlar a criação de cargos, definição sobre obras e licitações, é cogitado para ficar com o PMDB. A indicação do partido deverá ser do deputado Wilson Santiago (PB).
As cadeiras da corregedoria e da segunda vice-presidência também são visadas pelo PSDB e pelo PFL. Os demais partidos que ainda têm direito a um assento, de acordo com a regra da proporcionalidade, almejam ocupar a segunda, a terceira ou a quarta secretarias, por onde passam decisões práticas de interesse dos parlamentares.
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“A Mesa tem 11 vagas, sete para titulares e quatro para suplentes. Todas os cargos são decididos no voto, mas as indicações obedecem ao critério da proporcionalidade: os partidos com maior representação na Casa têm direito de escolher com prioridade o cargo que preferem disputar”, afirmam os repórteres Letícia Sander e Silvio Navarro.
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