A briga entre PT e PSDB nas eleições deste ano chegou à Justiça Eleitoral. A coligação A força do povo, que representa o presidente Lula nas eleições, protocolou uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que seja retirada do ar uma propaganda da coligação Por um Brasil decente, do presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin. A alegação é de que o filme usa efeitos de computação gráfica, o que é vedado pela legislação eleitoral.
A medida é uma reação da coligação de Lula. Ontem, o TSE concedeu parecer favorável a representação semelhante encaminhada pela coligação de Alckmin, que pediu a suspensão de uma propaganda do petista feita em computador.
A propaganda questionada pela coligação do petista foi exibida entre os dias 15 e 23 deste mês. São três inserções com 15 segundos cada e uma com 30, com os títulos de "juros", "Dose certa", "Manchete" e "Gráfico". Os filmes têm efeitos em 3D e imagens alteradas artificialmente. O caso, protocolado ontem, está nas mãos do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Carlos Alberto Menezes Direito.
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Numa das propagandas, em que aparece a bandeira do Brasil, a coligação alega que a imagem foi manipulara porque "não há possibilidade, no mundo real, de uma bandeira flamular daquela forma sem a presença de qualquer efeito especial".
As novas regras eleitorais aprovadas este ano proíbem o uso de montagens ou trucagens, computação gráfica, desenhos animados e efeitos especiais nas inserções nas propagandas eleitorais.
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