O grupo de 11 dirigentes do PCdoB empregados no gabinete do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (SP), está reunido na sede nacional do partido, em São Paulo, para analisar a reportagem publicada no jornal "O Estado de S. Paulo" desta segunda-feira. De acordo com o jornal, Aldo emprega em seu gabinete, além de correligionários, sua mulher e um irmão.
Segundo o secretário de comunicação do PCdoB, Walter Sorrentino, que está lotado no gabinete do presidente da Câmara mas trabalha na sede do partido em São Paulo, isso não significa “cabide de emprego” ou nepotismo. Ele argumentou que o irmão de Aldo, Antonio Apolinário Rebelo, e a mulher dele, Cassia Poli, recebem salários da Câmara desde 1992 por “prestação de serviços para a bancada do PCdoB na Câmara” e não para o partido ou para a presidência da Câmara.
“Todos nós recebemos por serviços prestados à bancada do PCdoB na Câmara há muitos anos. Eu mesmo recebo salário para ajudar a bancada há cinco anos. Isso não tem nada a ver com a posse de Aldo na presidência”, rebateu Walter Sorrentino, que falou em nome dos dirigentes que recebem como funcionários da Câmara.
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