Neste fim de semana, o Diretório Nacional do PT realiza uma reunião para avaliar a possibilidade de reduzir o intervalo das eleições internas do partido de três para dois anos. O órgão de 84 dirigentes é a principal instância de deliberação no partido.
A presença do presidente Lula é quase garantida. Também devem participar dos debates o secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o ex-ministro da Reforma Agrária Miguel Rossetto, os senadores Aloizio Mercadante, Ideli Salvati, Sibá Machado e Serys Slhessarenko e 11 deputados federais eleitos pelo partido .
Na avaliação da maioria dos dirigentes, a primeira reunião do DN pós-reeleição será essencial para acertar alguns pontos pendentes. "Há muito acordo entre as forças políticas internas. Há um novo quadro no país. O PT vive uma nova situação e entramos em um profundo debate sobre o que pensamos para o governo Lula", diz Francisco Campos, secretário de Comunicação do partido.
O deputado estadual gaúcho Raul Pont fez uma comparação da composição do diretório em 2003 com o atual. "Naquela oportunidade [em 2003], o Campo Majoritário sozinho dominava o Diretório Nacional e a Executiva do partido. O partido agora tem composição mais ampla, sem hegemonia e com negociação", avalia.
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O encontro será realizado em um hotel de São Paulo.
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