Os parlamentares consideraram improdutivo o depoimento do funcionário dos Correios Maurício da Silva Marinho à Sub-Relatoria de Contratos da CPI dos Correios. Ele negou todas as acusações relacionadas a sua gestão como chefe da Divisão de Endereço Eletrônico do Departamento de Negócios e Operações da Internet da estatal, entre agosto de 2004 e julho de 2005.
A primeira acusação era relacionada a uma multa que ele não teria cobrado da Brasil Telecom, que prestava serviço de endereço eletrônico para os Correios.
Maurício da Silva Marinho disse que, até assumir a gerência, empresas fornecedoras nunca haviam sido multadas por falhas no serviço. Ele afirmou que foi o primeiro gerente a sugerir a aplicação de uma multa. O pedido teria sido indeferido porque não havia assinatura do chefe do Departamento de Negócios e Operações na Internet, Antonio de Paula Braquehais.
Em relação à acusação de que teria reduzido o valor de duas multas aplicadas à Brasil Telecom por falha no serviço, Maurício da Silva Marinho disse que concordou com a redução dos valores. Ele disse, no entanto, que já não respondia pela Divisão de Endereço Eletrônico. O responsável pela redução, segundo ele, foi Braquehais e o atual responsável pela divisão, Alex Nascimento.
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No caso da escolha da empresa Mandic, sub-contratada pela Brasil Telecom, para prestação de serviços aos Correios, Maurício da Silva Marinho explicou que avaliou todas as sugestões indicadas pela própria Brasil Telecom e entendeu que a Mandic apresentava a melhor solução técnica com o melhor preço e a maior eficiência.
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