A presidenta da República Dilma Rousseff (PT) afirmou hoje (7) que entregará a taça à seleção campeã da Copa do Mundo, no próximo domingo (13), quando vai ser disputada a partida final, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). “Vou entregar a taça no domingo e torço para que seja para o Brasil”, disse, em bate-papo com internautas em uma rede social.
Um internauta comentou que vai ficar com saudade da Copa. Ela então respondeu: “veja você, antes falavam que não ia ter Copa; agora, muita gente boa quer mais Copa; tudo com gosto de quero mais”.
Em relação ao uso dos estádios depois do Mundial, Dilma afirmou que a infraestrutura vai ser usada nas próximas décadas por toda a população. “Por exemplo, em 2002, 33 milhões de brasileiros usavam aeroportos por ano. Em 2014, em torno de 113 milhões de brasileiros têm renda suficiente para usar o avião como meio de transporte. Por isso, a expansão dos aeroportos foi feita para receber a Copa, mas, sobretudo, para atender a esses milhões de brasileiros que hoje têm renda suficiente para pagar passagem de avião porque melhoraram de vida”.
Dilma comparou os estádios aos aeroportos. “O que nós queremos é que a Copa sirva para ampliar a ida aos estádios devido à valorização do atleta, do futebol e dos clubes. Se o craque permanecer no Brasil, porque tem condições de ficar no Brasil, pode ter certeza que os estádios vão estar cheios de torcedores. Além disso, em muitas cidades, como Brasília, por exemplo, eles se tornaram pólos de eventos culturais, de shows e até de casamentos”.
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No jogo de abertura da Copa, Dilma foi vaiada e xingada por torcedores. Ela não foi a mais nenhum jogo do torneio. Dias atrás, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) chegou a anunciar que Dilma entregaria a taça. Mas logo voltou atrás dizendo que a presidenta ainda não havia confirmado presença. Hoje, questionada sobre se teme passar por constrangimento na final, ela disse que, se houver, vaias “são ossos do ofício”.
Outro internauta perguntou se “o Brasil saiu no prejuízo ao emprestar dinheiro para construção de estádios”, já que muitas arenas foram construídas com empréstimos de bancos públicos. A presidenta respondeu que não houve prejuízo e que a Copa gerou empregos, além de outros benefícios.
“Não concordo que tenha havido qualquer prejuízo para a Copa do Mundo com obras atrasadas. Não podemos repetir na Olimpíada o indevido pessimismo que houve na preparação da Copa”, acrescentou Dilma. Segundo ela, as obras que não ficaram prontas antes do evento da Fifa vão ser concluídas.
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