Eduardo Militão
Ninguém pode acusar o Congresso Nacional de lentidão. Pelo menos quando a votação é algo de interesse dos parlamentares. Em algumas horas, os deputados e senadores aprovaram decreto legislativo se autoconcedendo um aumento de 62%. Na mesma balada, aumentaram os salários do presidente da República e dos ministros. Para quem ganha salário mínimo, nada de tanta generosidade: R$ 540. No caso, um reajuste de menos de 6%.
Com aumento, congressista vai custar R$ 1,9 milhão por ano
Os parlamentares ainda deram carta branca ao Executivo para usar como quiser até 30% do dinheiro reservado a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O mês de dezembro de 2010 marcou a definição de toda a equipe que vai compor o ministério da presidente Dilma Rousseff (PT). Nada menos que 37 ministros para conseguir agradar aos vários setores da sua ampla base de sustentação.
O presidente Lula fez seu último pronunciamento à nação em cadeia de rádio e TV, quando pediu apoio a Dilma e atacou a administração ‘elitista’ do PSDB, que o antecedeu.
Apesar dos sustos e dificuldades, o vice-presidente José Alencar passou bem a noite de Natal. Ele, porém, não poderá estar na cerimônia de posse da nova presidente, como desejava.
Encerrados os trabalhos no Congresso, a expectativa é que a Câmara seja presidida pelo gaúcho Marco Maia e o Senado continue no comando de José Sarney (PMDB-AP).
Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Franklin Martins, voltou a criticar acidamente a imprensa. Afirmou que os meios de comunicação “perderam a noção do certo e do errado”.
Irregularidades na destinação de dinheiro para eventos resultaram na queda do relator geral do orçamento, senador Gim Argello (PTB-DF), que acabou substituído por Serys Slhessarenko (PT-MS) .
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