O Globo
Em 8 anos, patrimônio dos membros das Mesas da Câmara e do Senado cresceu até 207%
A análise das declarações de bens dos 11 deputados e 11 senadores das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado entre 1998 e 2008 mostra que eles tiveram crescimento significativo do patrimônio – chegando a 207%, no caso de um deputado. Ao todo, sete parlamentares tiveram variação patrimonial superior a 50%, de acordo com os dados entregues aos tribunais regionais eleitorais. É o que mostra reportagem de Leila Suwwan e Maiá Menezes na edição deste domingo em O GLOBO. Edmar Moreira, afastado da 2ª vice-presidência da Câmara após a descoberta de que tinha um castelo de mais de R$ 20 milhões, e expulso do DEM por suspeita de sonegar o castelo em suas declarações, teve crescimento patrimonial de 28%.
Giovanni Queiroz (PDT-PA), suplente da Mesa, alcançou 207% de aumento – de R$ 2.381.967, em 1998, para R$ 7.319.000, em 2006. O valor é superior aos 138,7% de inflação acumulada, de acordo com o Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), da Fundação Getulio Vargas. É esse indicador que corrige os valores no mercado de imóveis. Entre os bens que adquiriu estão 2.700 cabeças de gado, no valor de R$ 900 mil. O valor de uma de suas fazendas, entre os municípios de Rio Maria e Pau D’Arco (PA), passou de R$ 555 mil para R$ 4,5 milhões.
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O maior patrimônio na Mesa da Câmara é o de Giovanni Queiroz, e o menor, de Odair Cunha (PT-MG), com R$ 140.966. Em 2002, Odair declarara ter apenas um Fiat Uno. O deputado ACM Neto (DEM-BA), substituto de Edmar na 2ª vice, registrou um crescimento de 110% no patrimônio – passou de R$ 38.277 para R$ 820.561, de 2002 a 2008.
Brasília, uma ‘ilha da fantasia’ imune à crise
Os altos salários pagos pelo setor público nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário mantêm a economia da capital federal aquecida, reforçando a imagem de que Brasília é uma ilha da fantasia, imune à turbulência global. Sem a ameaça de desemprego ou de redução de salários, os funcionários públicos continuam consumindo como se a crise global não existisse. É o que mostra reportagem de Regina Alvarez na edição deste domingo em O GLOBO.
Segurança privada na Sapucaí é feita por 300 PMs, entre os quais 60 oficiais
A segurança privada dos desfiles de carnaval é feita por 300 policiais militares contratados pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), entidade que tem como conselheiros integrantes da cúpula da contravenção no Rio, mostra reportagem de Sérgio Ramalho publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO. Na tropa da segurança privada da Liga, há pelo menos 60 oficiais da ativa da PM – de tenentes a coronéis -, dos quais cinco no mínimo atuam no comando de unidades, em postos estratégicos, com funções como recrutamento e seleção de pessoal, e até no gabinete do comandante-geral da corporação, coronel Gilson Pitta.
Correio Braziliense
Um carnaval para Dilma
Ensaiada nos gabinetes do Palácio do Planalto, a caravana presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ganhou as ruas ontem, no primeiro dia de desfile do Galo da Madrugada no Recife. Determinada a se tornar mais conhecida da população, a “mãe do PAC” deixou o figurino de “gerentona” de lado e esbanjou simpatia ao prestigiar o maior bloco carnavalesco do mundo, segundo o Livro dos Recordes (Guinness Book). Acompanhada do governador Eduardo Campos (PSB), ela caminhou do Palácio do Campo das Princesas, a sede do Executivo estadual, até o camarote oficial do governo, na Avenida Guararapes, apoteose do desfile da tradicional agremiação do carnaval pernambucano.
Durante a caminhada, por volta das 11h30, Dilma usou um “chapéu de Mateus” recebido de presente de um lojista na noite de sexta-feira. Com o adereço, símbolo de um personagem do folclore regional, apertou a mão dos foliões que corriam para cumprimentar Eduardo Campos. A ministra jamais admitiu em público ser candidata à Presidência. Ontem, rechaçou qualquer relação entre a participação nos festejos com a próxima sucessão presidencial. “Este é um bom momento para aproveitar a festa. Estou adorando a cidade, pois os foliões brincam de maneira democrática, alegre”, disse a chefe da Casa Civil. Os ministros José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), José Gomes Temporão (Saúde) e Luiz Barreto (Turismo) também prestigiaram o bloco.
Lula ironiza “ajuda” tucana
Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a oposição ajudou a reforçar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. Lula usa os recursos ajuizados por PSDB e DEM no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — nos quais acusam a “mãe do PAC” de campanha eleitoral antecipada — a fim de justificar a tese. Para o presidente, os oposicionistas deram mídia gratuita à ministra, contribuindo para a sua exposição em público, ao reagir na Justiça. Além disso, teriam revelado preocupação com a desenvoltura crescente da adversária, fortalecendo-a para as negociações de alianças.
“A oposição, ao precipitar uma campanha antes da hora, está trabalhando pela Dilma. Está associando a imagem da ministra à do governo e à do presidente Lula”, diz o ministro de Comunicação Social, Franklin Martins. A associação seria benéfica, uma vez que Lula registra recordes sucessivos de aprovação popular. “Está dando tiros nos dois pés”, acrescenta Martins. Auxiliares de Lula também agradecem a entrevista à revista Veja do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), cotado como possível vice de eventual chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Sobretudo o trecho em que o parlamentar tacha o Bolsa Família “de o maior programa oficial de compra de votos do mundo”.
Começa o jogo para vaga de vice
Enquanto a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) já mergulha numa campanha não-declarada à Presidência da República, o PMDB se mexe para consolidar um nome de vice na chapa da petista. Hoje, dois despontam como favoritos: o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (BA), e o presidente da Câmara, Michel Temer (SP).
Publicamente, Geddel se esquiva do assunto. Em conversas reservadas, porém, o tom é outro. A vaidade fala mais alto e o ministro não esconde o desejo de ocupar a vaga. Seria, o que ele mesmo já disse, o “Dilmo da Dilma”. Os defensores de Geddel usam dois argumentos a seu favor: a origem política nordestina (Bahia, no caso), somada a uma candidata sulista (Dilma), e a proximidade dele com setores da oposição. Sua escolha neutralizaria boa parte dos peemedebistas alinhados com o PSDB.
PF apontará suspeito em 30 dias
A Superintendência da Polícia Federal no Maranhão avalia que dentro de um mês encerrará as investigações que tentam rastrear o vazamento de informações do inquérito contra o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PDMB-AP). O caso está sob a responsabilidade do delegado Francisco Albuquerque Parente.
Pelo que foi apurado até agora, a PF vinculará o episódio ao ano passado, momento em que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu ao empresário habeas corpus para ter acesso aos autos. Fernando Sarney e pessoas ligadas a ele são suspeitas de suposto tráfico de influência em órgãos como o Ministério de Minas e Energia e a Eletrobrás com o objetivo de favorecer negócios privados. O setor energético é uma área sob a influência política de José Sarney. O atual ministro de Minas e Energia, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), é uma indicação do presidente do Senado, assim como foi o antecessor, Silas Rondeau.
Ponto a ponto – Ricardo Berzoini
O PT vai esperar até fevereiro do ano que vem para sacramentar o que todo mundo já sabe. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, será a candidata do partido à Presidência da República. Um processo no qual o partido seguiu as determinações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nessa entrevista ao Correio, o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, deixa claro que a questão interna já foi superada. Resta agora trabalhar a política de alianças e preparar o discurso para enfrentar a oposição. Berzoini está pessimista com a possibilidade de ter o PMDB unido no palanque de Dilma, mas insiste ao menos numa aliança formal, que garanta à candidata o tempo do partido na televisão. Espaço que, ele deixa claro, será ocupado por Lula, o principal cabo eleitoral de Dilma.
Promotora cobra detalhes do Pdot
Uma recomendação formal do Ministério Público do DF aos deputados distritais reclama da falta de transparência sobre o principal projeto que tramita na Casa atualmente, o Plano Diretor de Ordenamento Territorial(Pdot). De iniciativa do Executivo, o Pdot foi aprovado em segundo turno em 13 de dezembro com 305 emendas dos parlamentares. Há algumas semanas a redação final do plano ficou pronta, mas o texto ainda não foi repassado para os promotores de Justiça, o que provocou a reação do MP.
A versão definitiva — fase em que todas as alterações dos parlamentares são escritas na forma da lei — ainda precisa de ser votada no plenário da Câmara Legislativa. A etapa é apenas uma formalidade, com pouca chance de mudanças, uma vez que os acordos entre os distritais foram todos trabalhados durante a inclusão das emendas. A previsão é de que na próxima semana o projeto entre na pauta dos deputados e encerre a tramitação no Legislativo.
Folha de S.Paulo
Dilma testa força sem Lula; Serra quer impedir prévias
Numa espécie de fase 2 da campanha oficiosa ao Palácio do Planalto, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, intensificará as viagens pelo Brasil sem a companhia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cumprida a fase 1, de associar Dilma à expressão "candidata de Lula", subirá ao palco sozinha em eventos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A contenda entre os dois potenciais candidatos do PSDB à Presidência também entrou num segundo round. O governador Aécio Neves (MG) rejeitou a articulação para abrir mão antecipadamente da candidatura tucana em favor do colega de São Paulo, José Serra. A Folha apurou que Serra passará a bombardear a possibilidade de prévia, apesar do discurso público de que a aceitará.
Reservadamente, um ministro diz que Lula é "grato" pelas críticas da oposição ao apoio público que dá a Dilma. Seria conveniente à estratégia de carimbar a ministra como a candidata de Lula. Para o Planalto, os ataques da oposição contribuíram para uma associação mais veloz e para a estratégia de polarizar com o PSDB.
Ministra deixa "Obama" e "Lula" decepcionados
Pelo menos dois presidentes "Lula" e um "Obama" aguardaram em vão a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ontem, na concentração do Galo da Madrugada -o maior bloco carnavalesco do mundo, segundo o "Guinness".
A ausência frustrou os foliões fantasiados de chefes de Estado do Brasil e dos EUA, que eram escoltados por homens vestidos de preto da "polícia secreta portuguesa". Um dos "Lulas", o corretor Osvaldo Costa, usava uma prancha de surfe para ironizar a "marolinha" da crise.
Pivô da crise no RS trocou colunas sociais pela política
Até se converter no pivô da crise que abala o governo do Rio Grande do Sul desde o final de 2007, Lair Antonio Ferst, 51, era conhecido como empresário bem-relacionado, assessor político com trânsito em governos e frequentador de colunas sociais.
Na semana passada, voltou aos noticiários com a acusação do PSOL -que ele nega- de que teria entregue à Justiça Federal vídeos e áudios que mostram a prática de caixa dois na campanha do PSDB ao governo e o envolvimento direto da governadora Yeda Crusius no desvio de R$ 44 milhões do Detran. Ferst é réu na ação sobre fraudes na autarquia.
Lula estimula fogo amigo de "bloquinho" ao dar poder a PMDB
Engolidos pela força e pelo prestígio do PMDB no governo Lula, os partidos de esquerda que formam o "bloquinho" se tornaram o principal foco de tensionamento na base aliada. O PSDB tenta capitalizar essa insatisfação e já assedia abertamente o PSB, visando 2010.
Escanteados das discussões sobre a sucessão de Lula, PSB, PC do B e PDT, os dois últimos em menor grau, fazem críticas à pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Reclamam que a escolha do nome da ministra foi feita sem ouvir os aliados. Além disso, dizem haver uma articulação para minar uma eventual terceira via entre a ungida por Lula e o virtual candidato tucano.
TJ vê fortes indícios de desvio para maçonaria
Relatório de investigação criminal da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso aponta "fortes indícios" de desvios de verbas e materiais na construção do Fórum de Cuiabá e favorecimento em licitação e tráfico de influência envolvendo desembargadores.
Entre os citados no documento, de outubro passado, estão o desembargador José Ferreira Leite, presidente do TJ de 2003 a 2005, e o juiz Marcelo de Souza Barros, auxiliar da presidência nessa gestão.
Crise deve punir mais os salários elevados
Os trabalhadores com salários mais altos estarão entre os que sofrerão mais os efeitos da crise mundial no mercado de trabalho, segundo prevê estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
A previsão para 2009 ocorre sobretudo em razão de demissões feitas por grandes companhias do setor industrial, que devem se intensificar. Na quinta-feira, a Embraer, por exemplo, anunciou o desligamento de 4.200 funcionários.
O Ipea avalia que os empregados com rendimento acima de dez salários mínimos (R$ 4.650) são os que deverão ter mais dificuldade em encontrar e manter o emprego. É nessa faixa salarial que devem se concentrar as demissões e a rotatividade de trabalhadores (troca de salários altos por baixos).
O Estado de S.Paulo
Plano para qualificar beneficiários do Bolsa-Família fica só no papel
Anunciado em agosto do ano passado, às vésperas das eleições municipais, o plano do governo para qualificar profissionalmente beneficiários do Bolsa-Família – e facilitar seu ingresso no mercado de trabalho – ainda não decolou. O pior para o governo, porém, é que os entraves na pista de decolagem aumentam. O mais visível deles? A mudança da conjuntura econômica – idealizado quando a economia efervescia, o plano de qualificação enfrenta agora um cenário desfavorável, de encolhimento do mercado de trabalho. Mas não é só. As autoridades foram surpreendidas também pelo desinteresse das pessoas convidadas para os cursos profissionalizantes.
CGU sai em defesa de evento com prefeitos
A Controladoria-Geral da União (CGU) não considera que tenha havido irregularidade no Encontro Nacional de Prefeitos, realizado entre os dias 10 e 11 de deste mês, em Brasília. De acordo com a CGU, o encontro "reflete nada mais do que a necessária articulação federativa, indispensável para a administração dos programas de governo em um país com as dimensões continentais do Brasil".
PMDB troca história pelo poder
Registrado em 24 de março de 1966, logo depois da extinção dos partidos imposta pelo Ato Institucional nº 2 (AI-2), o MDB – que em 1980 passaria a ser PMDB – nasceu da tentativa do governo militar de imitar o bipartidarismo norte-americano. Por decreto, coube ao Movimento Democrático Brasileiro fazer oposição; a Aliança Renovadora Nacional (Arena) ficou com o papel de ser governo.
A fórmula deu certo por 16 anos. Em 1980, o fato de abrigar todas as correntes de oposição e a constante adesão de arenistas ao MDB levaram o então presidente João Figueiredo a reinstalar o pluripartidarismo para enfraquecer seus opositores. O MDB virou o PMDB.
Jarbas agiu para beneficiar Serra, afirmam aecistas
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) mirou o PMDB do presidente do Senado, José Sarney (AP), e do líder Renan Calheiros (AL), quando disse que boa parte do partido "quer mesmo é corrupção", mas acabou atingindo a pré-candidatura presidencial do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). É o que avaliam setores expressivos do PMDB e do PSDB, para quem Aécio foi abalroado mais "de caso pensado" do que "por tabela".
Alguns suspeitam até de que o senador possa ter agido para beneficiar o governador paulista José Serra, concorrente de Aécio na disputa pela vaga de candidato a presidente pelo PSDB. É o caso do líder peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), que vem acalentando o sonho de filiar Aécio ao PMDB para transformá-lo em candidato em 2010.
Lula quer destacar Dilma como gestora
Num momento de superexposição política, a candidata do Palácio do Planalto para a disputa de 2010, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), foi orientada pelo próprio presidente a dosar as imagens de "candidata" e de "administradora". Ao final de uma reunião com assessores especiais do Planalto, Lula pediu que Dilma se concentre agora no trabalho de ministra e coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente aconselhou-a a "imergir" para reforçar a imagem de gestora.
O relato das avaliações e da decisão foi feito ao Estado por um dos participantes da reunião. Lula considerou "positiva" a divulgação do nome da ministra nas últimas semanas, mesmo com a decisão dos partidos oposicionistas (DEM e PSDB) de recorrer à Justiça para reclamar que o governo antecipou o jogo eleitoral. Ao avaliar o quadro político, o presidente disse aos auxiliares e ministros da área política que os ataques a ele e à ministra mostraram que a oposição subestimou o potencial político de Dilma. Disse ainda que só agora a oposição percebeu que a ministra é uma candidata com chances.
Crédito escasso freia consumo
O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, tem dito que a oferta de crédito no Brasil já voltou aos níveis que antecederam o aprofundamento da crise global, em setembro do ano passado. No entanto, uma análise que vá além dos números agregados – divulgados pela instituição todos os meses – mostra uma realidade nada confortável em algumas faixas. Essa é uma da razões que têm levado empresários e analistas a projetar forte desaceleração das vendas do comércio em 2009.
No último trimestre do ano passado, as novas concessões de empréstimos para pessoas físicas caíram 4,9% em relação a igual período de 2007, no cálculo livre das influências sazonais. Para as pessoas jurídicas, o recuo foi de 2,5%, segundo o chefe do Departamento Econômico da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, que fez o levantamento.
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