Com o apoio de 50 dos 81 deputados da bancada, o PMDB escolheu hoje novo líder, Valdemir Moka (MS). Ele substitui Wilson Santiago (PB), graças a uma articulação vitoriosa feita pela ala oposicionista do partido.
Santiago perdeu o apoio da maioria de sua bancada ao encampar a idéia, defendida pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Sarney (PMDB-AP), de adiar as prévias, marcadas para o próximo dia 18, em que o partido escolherá o seu candidato a presidente da República.
Renan e Sarney, acusados de agir em favor do presidente Lula e contra os interesses do PMDB, entendem que a verticalização – que obriga os partidos a seguirem nos estados as alianças partidárias feitas para a disputa presidencial – inviabiliza o lançamento de candidatura própria à sucessão de Lula.
O problema é que, embora o Tribunal Superior Eleitoral, já tenha decidido que a verticalização prevalecerá nas eleições deste ano, o assunto ainda não foi examinado pelo Supremo Tribunal Federal. O STF decidirá se a emenda constitucional aprovada pelo Congresso, pondo fim à regra de verticalização, poderá valer já a partir do pleito de 2006.
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Além disso, setores do PMDB defendem a candidatura própria para presidente da República, mesmo na hipótese de permanência da verticalização.
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