O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) protocolou na tarde desta quarta-feira (28) um pedido (íntegra) de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar suspeitas de irregularidades no programa Mais Médicos. O congressista coletou 172 assinaturas, uma a mais do que as 171 necessárias (dois terços da composição da Casa).
Membro do Movimento Brasil Livre (MBL) e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Jerônimo Goergen acredita que o novo governo vai favorecer o avanço da comissão.
No requerimento o deputado afirma que uma série de questionamentos sobre o programa surgiu desde que Cuba anunciou o fim da iniciativa. A decisão do país veio após declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de que iria promover mudanças no Mais Médicos.
Segundo Cuba, as condições para a permanência dos médicos no Brasil tornariam a parceria insustentável. Com o fim do programa milhares de profissionais cubanos retornarão ao seu país de origem e serão substituídos por brasileiros.
Jerônimo Goergen cita no pedido de instalação da CPI algumas questões a ser esclarecidas:
“1) Essa saída apressada teve a intenção de não permitir ao governo que assumirá em janeiro identificar “não médicos” infiltrados no programa?
2) Por que esse grupo específico de quase duzentos “médicos” foram retirados com tanta pressa, não havia nenhuma previsão contratual que garantisse algo similar a um aviso prévio?
3) Como foi feita a seleção desses que já saíram? Qual o critério utilizado?
4) Dentro do governo brasileiro, quem coordenou essas ações? Que agentes ou órgãos participaram?”.
O deputado afirma que o requerimento deve ser arquivado neste momento pela proximidade do fim do ano. No ano que vem o tema será retomado e será definido se a CPI de fato será instalada.
Muito boa iniciativa.
Como ficou escancarado nos últimos dias, o Mais Médicos era apenas uma desculpa para financiar a ditadura jurássica cubana, com dinheiro do contribuinte brasileiro. Impressionante a tara que os esquerdistas tinham de bancar regimes autoritários mundo afora.
Muitos brasileiros queriam trabalhar e não conseguiam para acomodar os cubanos. Estes, coitados, eram explorados em regime de semi-escravidão, ficando com apenas 30% do salário e sem contato com a família. Eram tratados como propriedade estatal, com a aquiescência criminosa e desumana de nosso governo. Que esse triste episódio seja devidamente escarafunchado.
Serão quatro anos para a gente dar risada desse governo vindo do Zap Zap.
Só se for o riso da hiena.