Investigações da Polícia Federal na Operação Santa Tereza, que trata do desvio de verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sugerem envolvimento do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força.
O nome do deputado aparece no relatório da PF que resultou na prisão de 11 suspeitos, entre eles João Pedro de Moura, que foi classificado pelos policiais como "um dos principais assessores da Força Sindical, responsável pela ligação da organização criminosa com o banco". Segundo a PF, João Pedro e o deputado tiverem vários encontros em Brasília. Como ocupante de um cargo com foro privilegiado, Paulinho só poderia ser formalmente investigado com autorização do Supremo Tribunal Federal.
O Congresso em Foco procurou o deputado para comentar a informação, mas ele respondeu que não irá se pronunciar até o fim das investigações. Ele afirmou que sua opinião referente ao assunto está na nota divulgada na página da Força Sindical. A nota da Força foi divulgada na tarde de quarta-feira, quando a Santa Tereza foi deflagrada e prendeu 10 suspeitos, inclusive o advogado Ricardo Tosto, defensor do deputado em ações eleitorais.
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Veja a íntegra da nota:
“A Força Sindical, assim como a sociedade, tomou conhecimento da operação da Polícia Federal em São Paulo através dos meios de comunicação. A central sindical sempre pautada pela transparência e prudência irá aguardar a apuração dos fatos para se pronunciar definitivamente. Há cinco meses indicamos um dos mais conceituados advogados do país, Dr. Ricardo Tosto, para representar a entidade no conselho consultivo do BNDES. Reafirmamos nosso apoio e confiança no Dr. Ricardo Tosto.” (Tatiana Damasceno)
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