O deputado João Correia (PMDB-AC), único parlamentar acusado de participação na máfia das ambulâncias pelo empresário Luiz Antonio Vedoin e que se encontra presente ao depoimento de Vedoin no Conselho de Ética da Câmara, fez algumas perguntas. Ao ser questionado pelo deputado acusado, Vedoin disse que falou com o prefeito do município acreano de Plácido de Castro, direcionado a licitação diretamente do gabinete do deputado João Correia.
Vedoin confirmou que pagou em janeiro de 2006, no gabinete de Correia, R$ 12 mil em dinheiro, correspondente a 50% da comissão acertada nesse município. O pagamento teria sido efetuado para o irmão do deputado, que se encontrava no gabinete.
Correia apresentou o que segundo ele seria uma prova de que Vedoin estaria mentindo. O parlamentar mostrou o controle de acesso à Câmara, que revelava que Vedoin não teria ido à Casa no dia 12 de janeiro. "A testemunha está agindo como um crápula. Todas as suas informações são mentirosas", disse o deputado. Vedoin retrucou o parlamentar dizendo que entrou pela portaria da Câmara, registrando desta forma a sua entrada, apenas cinco ou seis vezes. Nas demais, entrava pelo estacionamento privativo dos deputados, sem registrar a sua entrada.
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