Acusada de ter sido indicada para o cargo de gerente de investimentos do Núcleos (fundo de pensão dos funcionários da Eletronucelar) por ser sobrinha de Haroldo de Almeida Rego, o Pororoca, Fabiana Carnaval afirmou, em depoimento à Sub-Relatoria dos Fundos de Pensão, que foi escolhida para o cargo após ter apresentado o seu currículo a uma agência de empregos. Ela participa de uma acareação com ex-dirigentes do Nucleos Paulo Roberto de Almeida Figueiredo e Gildásio Amado Filho
Durante a acareação, Paulo Figueiredo declarou aos parlamentares que a escolha de Fabiana atendeu critérios técnicos e que pesou na decisão o fato de ela ter trabalhado na Rede Ferroviária Federal (Refer) e no Banco Icatu. Gildásio Amado Filho desmentiu Fabiana e Figueiredo e afirmou, categoricamente, que depois da nomeação teve informações de que Fabiana era "indicação de Brasília". "Ninguém de Brasília me pediu absolutamente nada", rebateu Figueiredo.
A acareação pretende esclarecer se Fabiana foi indicada ou não por influência do ex-secretário de Comunicação do PT Marcelo Sereno e se o cargo foi usado para favorecer seu tio e seus primos, Cristian de Almeida Rego, dono da corretora Arbor, e Carlos Eduardo Carneiro Lemos, que também trabalhou no Nucleos.
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