De acordo com a reportagem, que teve acesso a detalhes da investigação, o piloto Rogério Antunes admitiu ter agido por conta própria e que recebeu R$ 106 mil pelo transporte. A Polícia Federal suspeita que a droga, levada do Paraguai até o Espírito Santo, seria distribuídas para outros países. Os policiais prenderam o piloto, o copiloto e dois homens que estavam no local.
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Perícias feitas pelos policiais indicam que o helicóptero esteve no Paraguai no dia 23 de novembro. De lá, segundo as investigações, a droga foi levada para o estado de São Paulo, em local ainda não identificado. Sem a cocaína, o helicóptero foi guardado no aeroporto Campo de Marte, na capital paulista. No dia seguinte, já com a aeronave carregada, a aeronave partiu em direção ao Espírito Santo. Antes de chegar ao destino, parou em Minas Gerais para abastecer. De lá, seguiu até uma propriedade rural no município de Afonso Cláudio (ES), onde foi apreendida no dia 24 por policiais que estavam à espreita. Eles suspeitavam que uma área vizinha estivesse sendo usada para o narcotráfico. O delegado que cuida do caso pretende concluir o inquérito até o próximo dia 19.
Segundo a TV Gazeta, um dos quatro presos admitiu que faz parte de uma quadrilha sediada no município de Ponta Porã (MS), que faz fronteira com a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero. O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende a família Perrella, diz que vai pedir a devolução da aeronave à Limeira Agropecuária. A empresa pertence a Gustavo Perrella e sua irmã, Carolina Perrella. Além de piloto da Limeira Agropecuária, Rogério Antunes também era assessor parlamentar de Gustavo na Assembleia Legislativa. Ele foi exonerado do cargo após a prisão.
Traição
Em discurso no Senado, na semana passada, o senador Zezé Perrella disse que sua família foi “traída” pelo piloto e que seu filho jamais teve qualquer envolvimento com drogas. Segundo ele, parte da imprensa foi “sacana” com seu filho ao associá-lo ao transporte da droga. “Mas a imprensa, quando não quer entender, quer ver sangue, quer massacrar. Meu filho não conhece sequer droga. Tanto eu como meu filho lutamos contra as drogas”, declarou o senador.
O Ministério Público, no entanto, ainda quer saber se houve uso indevido de dinheiro público na compra do combustível utilizado pelo helicóptero e como o piloto conciliava o emprego na agropecuária com o cargo de assessor parlamentar.
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Aiai… Que falta faz, delegados do quilate de Protógenes de Queiroz! Com todo respeito, mas, tenho as minhas dúvidas. Tá que nem LULA, dizendo que nada é seu, mas, dos amigos. De quem é o filho Lula? É do amigo! De quem é a droga, é do amigo de confiança que é piloto e assessor. De quem seria o combustível da aeronave? É amigo, é da câmara! Aiai… De quem vocês (Perrelas) são amigos? Do Aécio Neves! Brasil…