O presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), garantiu há pouco que o relatório final da comissão será votado hoje, a partir das 17h, “com ou sem acordo”. "O relatório será votado hoje inegavelmente", disse o senador.
Neste momento, estão reunidos no gabinete de Delcídio, além de Serraglio, os deputados Maurício Rands (PT-PE) e José Eduardo Cardozo (PT-SP). Os petistas estão negociando com o relator mudanças pontuais no documento final. Os deputados Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) e Eduardo Paes (PSDB-RJ), que também participam da comissão de sistematização formada para arrematar o texto, deixaram há pouco a reunião.
Segundo Paes, a oposição não é necessária neste momento. "A pressão está em cima do Osmar (Serraglio), mas nós confiamos no relator; o que ele aceitar mudar, nós apoiaremos", assegurou. ACM Neto descartou a possibilidade de um "acordão" e ressaltou que oposição e governistas estão realizando esse diálogo para viabilizar a aprovação ainda hoje do relatório final da CPI.
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O pefelista acenou com a possibilidade de consenso sobre dois pontos reivindicados pelo PT: nova redação para o capítulo de fundos de pensão e dos indiciamentos. Os entendimentos estão mais difíceis em relação ao caso Visanet e à mudança de conceito do mensalão.
“Eles continuam ameaçando que, se o governo entrar, vira o jogo, mas continuamos tendo os votos para ganhar. Não viram nada. Dois parlamentares da base já nos procuraram e disseram que não votam o substitutivo do PT de jeito nenhum. Se não tiver acordo e melar, não vão poder nos acusar porque estamos desde o início dispostos a negociar”, disse ACM Neto.
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