“Eu perguntei: como é isso, quantos são?’. Ele me disse que são de 35 a 40 do PP, PMDB e PT”, disse o deputado Júlio Delegado (PSB-MG) ao jornal paulista.
Durante o depoimento na CPI, no qual esteve frente à frente com o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, Paulo Roberto evitou detalhar suas declarações à Justiça para não comprometer o acordo de delação premiada. Por esse mecanismo, o acusado colabora com as investigações em troca da redução da pena. Na CPI, ele disse que entregou “algumas dezenas” de políticos, mas não precisou o número.
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“Não há como virar diretor da Petrobras sem indicação política. Isso aconteceu em todos os governos. Todos! Com todos os diretores da Petrobras. Se não tivesse apoio político não chegava a diretor. Isso é fato”, disse Paulo Roberto. De acordo com o ex-diretor, a forma de indicações políticas se repete por todo o país. “Não se iludam. Isso que acontece na Petrobras acontece no Brasil inteiro. Em ferrovias, portos, aeroportos. Tudo. Acontece no Brasil inteiro”, afirmou.
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