Foram ouvidas 1.500 pessoas em pesquisa telefônica. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Entre os entrevistados, 56% defendem a continuidade da greve e outros 42% querem o fim do movimento. O governo cedeu às reivindicações dos caminhoneiros em duas rodadas de negociação. Um dos itens acordados é a redução do preço do óleo diesel em R$ 0,46 na bomba e o congelamento do preço pelos dois primeiros meses.
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Para 92%, as reivindicações dos caminhoneiros são justas.
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A pesquisa também indica que o brasileiro não concorda em ser penalizado com aumento de impostos e corte de gastos federais para atender às reivindicações dos caminhoneiros: 87%. Os entrevistados consideram que o governo vai favorecer empresários e caminhoneiros, e prejudicar mais a população.
Também é preponderante (77%) a percepção de que o governo Michel Temer conduziu mal a crise. Outros 16% consideram que a atuação foi regular; e 2% não responderam.
Para 96%, o presidente demorou para negociar, contra 3% que acham que ele o fez no momento certo.
Dos ouvidos, 51% relataram ter deixado de fazer algumas das atividades apresentadas na pesquisa, contra 49% que mantiveram a rotina. Um quarto das pessoas ouvidas disse ter tido dificuldade para comprar comida e 15% deixaram de ir ao trabalho por causa da greve.
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