O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) contestou a veracidade de trechos do acordo de delação premiada atribuído a ele no qual, segundo a revista IstoÉ, detalha o funcionamento de um esquema de propinas na construção da usina de Belo Monte. Parte do dinheiro desviado, de acordo com a reportagem de Débora Bergamasco, foi destinada ao financiamento da campanha eleitoral da presidente Dilma em 2014.
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“O conteúdo da matéria não é verdadeiro e os documentos que a ilustram não são autênticos, pois não têm conexão com depoimentos ou manifestações do senador Delcídio. Portanto, não podem, e não devem, ser considerados como idôneos a configurar provas ou indícios contra qualquer pessoa”, diz a nota assinada pelo advogado Antonio Augusto Figueiredo Basto.
Leia a nota de esclarecimento:
“Sobre os fatos e documentos divulgados pela revista ‘Isto é’, em data de 11/03/2016, versando sobre suposta colaboração processual do senador Delcidio do Amaral Gomez, temos a esclarecer o seguinte:
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O conteúdo da matéria não é verdadeiro e os documentos que a ilustram não são autênticos, pois não têm conexão com depoimentos ou manifestações do senador Delcidio. Portanto, não podem, e não devem, ser considerados como idôneos a configurar provas ou indícios contra qualquer pessoa;
Repudiamos a espetacularização criminosa e indecente da investigação federal, em matéria que mescla mentiras e maledicências, com a finalidade deliberada de envenenar consciências e estimular na sociedade um ambiente de apreensão. Fomentando, ainda, o descrédito das Instituições, atingindo a honra e a imagem das pessoas;
Divulgar fatos e expor pessoas, de forma tão irresponsável, não contribui em nada para o esclarecimento da verdade.
Deste modo, tomaremos as medidas judiciais e legais, para restaurar a verdade.
ANTONIO AUGUSTO FIGUEIREDO BASTO
Advogado do Senador Delcídio do Amaral Gomez”
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