A informação é da Folha de S.Paulo. Caso o acordo se concretize, o ex-vice da Caixa será o sétimo investigado da Lava Jato a acusar o presidente da Câmara de envolvimento no esquema de corrupção.
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Segundo os repórteres Aguirre Talento e Márcio Falcão, nos relatos preliminares da colaboração, Cleto confirmou que houve os pagamentos de propina a Cunha relatados pelos delatores da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior. Os dois contaram que o peemedebista cobrou R$ 52 milhões em propina em troca da liberação de recursos do fundo de investimento do FGS para o projeto do Porto Maravilha, do qual a Carioca obteve a concessão em consórcio com a OAS e a Odebrecht.
“O congressista [Cunha] tinha comprovada conexão com Fábio Cleto, então vice-presidente da instituição financeira federal e membro do conselho curador do FGTS”, escreveu o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em fevereiro, ao abrir um inquérito contra Eduardo Cunha sobre o caso.
O presidente da Câmara foi denunciado duas vezes pela PGR e responde a outros três inquéritos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a Folha, Cunha informou, por meio de sua assessoria, que não conhece a delação de Cleto.
Leia a reportagem na Folha de S.Paulo
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