O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) mostrou-se persistente nesta sexta-feira. Disse que, apesar de não ter conseguido mais do que 2% das intenções de voto nas últimas pesquisas, vai manter sua pré-candidatura ao Planalto até o fim.
Os números divulgados até agora apontam vitória, já no primeiro turno, do presidente Lula. Para o senador, isso é apenas o reflexo da verticalização, que obriga os partidos a repetirem nos estados as coligações nacionais, e da cláusula de barreira, que estipula um número mínimo de deputados eleitos para que os partidos recebam recursos do fundo partidário.
Embora admita que será difícil reverter a larga vantagem de Lula sobre os demais candidatos, o senador afirma que prefere aguardar o resultado das urnas. Cristovam reforça que, com a saída do PPS da disputa presidencial, aumenta a responsabilidade do PDT. Segundo ele, o partido vai carregar a bandeira de alternativa viável às propostas de petistas e tucanos.
"Alguém precisa manter a candidatura do novo, um modelo alternativo. Não ficou mais ninguém com este perfil", disse o parlamentar, pouco antes de participar de palestra na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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O pedetista, que já fez parte dos quadros do PT, ressaltou que uma aliança com o seu antigo partido será difícil, como também não há possibilidade de um entendimento com o PSDB. O apoio do PDT a outra legenda, segundo ele, só ocorreria no segundo turno das eleições.
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