A CPI dos Grampos da Câmara aprovou há pouco a quebra de sigilodas operações Chacal e Satiagraha, ambas deflagradas pela Polícia Federal. Dessa forma, os deputados poderão ter acesso aos documentos produzidos pela PF, incluindo as escutas telefônicas autorizadas pela Justiça.
A Operação Chacal tinha por objetivo delinear as relações entre o grupo do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, e a empresa de espionagem Kroll. Dantas contratou a empresa para supostamene espionar a Telecom Itália durante o processo de controle acionário da Brasil Telecom.
Já durante a Operação Satiagraha, o banqueiro foi preso acusado de coordenar um bilionário esquema de crimes financeiros. Além de Dantas, também foram presos o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
Sem grampo
Em depoimento na tarde desta quarta-feira à CPI, o diretor-adjunto afastado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), José Milton Campana, negou que a instituição tenha realizado grampos ilegais no Supremo Tribunal Federal (STF) e em qualquer outro órgão.
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“A Abin não atua à revelia da legislação existente, não fez e não faz interceptações de linhas telefônicas. A Abin não atua no submundo, não trabalha contra o Brasil e as instituições democráticas”, bradou Campana. (Rodolfo Torres)
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