Segundo o relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, a máfia das ambulâncias recheou os bolsos dos parlamentares, assessores e empresas envolvidos com R$ 9,46 milhões. No entanto, dez congressistas sozinhos arrecadaram juntos 64,56% de toda a propina recebida por emendas apresentadas no Mato Grosso.
Na avaliação da comissão, esses parlamentares foram decisivos para o sucesso do esquema fraudulento da família Vedoin, dona da Planam. Além disso, de acordo com o documento, esses 10 também atuaram na aderência de outros congressistas à máfia.
O relatório ainda afirma que o suplente de deputado Lino Rossi (PP-MT) foi o que mais ganhou, cerca de R$ 3,037 milhões por meio de 117 pagamentos. Só Rossi recebeu 32% da propina distribuída pela Planam.
Segundo depoimento do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, um dos sócios da Planam, Rossi foi o parlamentar que o apresentou ao maior número de congressistas.
Relação dos dez parlamentares que mais receberam propina no esquema dos sanguessugas:
Deputado Lino Rossi (PP-MT) = R$ 3.037.138,94
Deputado Nilton Capixaba (PTB-RO) = R$ 631.609,80
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Deputado Ricarte de Freitas (PTB-MT) = R$ 590.000,00
Deputada Elaine Costa (PTB-RJ) = R$ 435.000,00
Deputado Fernando Gonçalves (PTB-RJ) = R$ 365.000,00
Deputado Iris Simões (PTB-PR) = R$ 250.000,00
Senador Ney Suassuna (PMDB-PE) = R$ 222.500,00
Deputado Reinaldo Gripp (PL-RJ) = R$ 200.000,00
Deputado Pedro Henry (PP-MT) = R$ 198.000,00
Deputado Paulo Feijó (PSDB-RJ) = R$ 180.000,00
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