A Secretaria-Geral do Senado recebeu hoje (19) requerimento de abertura da CPI da Pedofilia, que investigará redes de pedófilos no Brasil, e deve realizar a instalação do colegiado na próxima terça-feira (25), quando haverá eleição da mesa diretora. A comissão, criada em 4 de março por entendimento alcançado entre governo e oposição, terá como presidente o senador Magno Malta (PR-ES) – que também é o autor do requerimento.
Demóstenes Torres (DEM-GO) será o relator da CPI, que terá entre seus titulares os senadores Romeu Tuma (PTB-SP), Almeida Lima (PMDB-SE), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) e Paulo Paim (PT-RS).
Entre os crimes a serem investigados pelo colegiado estão até mesmo a divulgação de fotos, vídeos ou conteúdo que configure a prática de pedofilia. Segundo o senador Magno Malta, as primeiras atividades da CPI consistirão em ouvir representantes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público (MP), que têm investigações em andamento sobre pedofilia.
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“A CPI funcionará como um instrumento para auxiliar o MP e a PF", disse à Agência Brasil o senador Magno Malta. Com poder de quebra de sigilos fiscal e bancário e execução de mandados de busca e apreensão, a CPI tem como objetivo, segundo o parlamentar capixaba, agilizar as investigações em curso pelos dois órgãos supracitados.
"Primeiro, vamos ouvir quem está nas investigações: o Ministério Público. Queremos conhecer as ações de pedofilia que existem no país. Também vamos ouvir a Polícia Federal e as Secretarias de Justiça nos estados. Orientados pelos órgãos, vamos dar início às convocações", disse Malta. (Fábio Góis)
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