A advogada Ariane dos Anjos, que representava alguns membros do PCC, foi considerada pelo presidente da CPI do Tráfico de Armas, deputado Neucimar Fraga (PL-ES), e pelo relator da comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), uma integrante do alto-escalão da facção. A declaração foi dada pelos parlamentares no final do depoimento prestado hoje (6) pela advogada.
Em um dos momentos da reunião, Ariane foi questionada se já tinha procurado saber de onde vinham os honorários pagos pelos integrantes do PCC. A advogada respondeu que nunca se preocupou com a possibilidade deles serem ilícitos. Pois os pagamentos eram feitos com depósitos bancários na conta corrente. Também destacou que nem no Estatuto do Advogado, nem a Ordem dos Advogados do Brasil obrigam o advogado a preocupar-se com a origem dos honorários.
A comissão também afirmou antes do encerramento da reunião que existem graves indícios contra Ariane e que ela continuará sendo investigada. Antes de sair, a advogada entregou à CPI um documento de 1400 páginas com a defesa dela.
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