A suspeita de boca-de-urna durante a votação do processo que rejeitou o pedido de perda de mandato do deputado Romeu Queiroz (PTB-MG) será investigada pela Corregedoria da Câmara a partir da próxima terça-feira (20), informou hoje a Mesa Diretora da Casa.
Mauro Passos (PT-SC) entrou ontem com uma representação na Corregedoria contra Osvaldo Biolchi (PMDB-RS). O petista acusou Biolchi de escrever votos nas cédulas, durante o julgamento de Queiroz, e distribuí-las entre os parlamentares que aguardavam na fila para votar.
Chico Alencar (PSOL-RJ) confirmou a acusação do colega. “A boca-de-urna foi verdadeira. Eu testemunhei. Eu vi o deputado Biolchi entregando a cédula com o não para o deputado Mauro Passos. Já me prontifiquei a ser testemunha da representação dele junto à Corregedoria", afirmou.
Biolchi negou ter feito boca de urna. Disse que tinha duas cédulas para ter uma de reserva na hora de levar o voto até a urna. Ele contou que, ao sair da cabine, em meio ao empurra-empurra de deputados, deixou uma das cédulas cair no chão e utilizou a reserva que estava no bolso.
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