O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), anunciou nesta segunda-feira que determinará à Corregedoria da Casa que apure as denúncias feitas pela Polícia Federal na Operação Sanguessuga contra deputados e assessores parlamentares acusados de participar de irregularidades com verbas orçamentárias destinadas à saúde.
Quanto aos assessores parlamentares, acusados de envolvimento no esquema, serão investigados por uma comissão de sindicância, que será instituída pela Diretoria-Geral da Câmara.
Aldo Rebelo determinou que, em ambas as instâncias, as investigações sejam realizadas com a maior rapidez possível, sem prejuízo do direito de defesa dos acusados.
A Operação Sanguessuga desmantelou uma quadrilha que negociava a compra de ambulâncias superfaturadas em diversas prefeituras, mediante a aprovação de emendas parlamentares, com liberação das verbas pelo Ministério da Saúde. Foram presos os ex-deputados Bispo Rodrigues (sem-partido-RJ) e Ronivon Santiago (PP-AC). Outros 63 deputados, além do senador Ney Suassuna (PMDB-PI), devem ser investigados pela Polícia Federal, se o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar a abertura de inquérito contra eles.
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