O Conselho de Ética da Câmara se reúne às 10h, no plenário 9, para discutir e votar o parecer pela cassação do deputado João Magno (PT-MG), apontado pela CPI dos Correios como um dos beneficiários do mensalão.
João Magno é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas do empresário mineiro Marcos Valério, operador do esquema do mensalão. O deputado alega, em sua defesa, que recebeu os recursos em boa fé, por orientação da direção nacional do PT. O dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito da cidade mineira de Ipatinga, em 2004. Porém, a prestação de contas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do mensalão.
As explicações do petista não convenceram o relator do caso, o deputado Jairo Carneiro (PFL-BA). Para o pefelista, as transferências de recursos foram feitas de maneira irregular, por saques em espécie ou depósitos em contas particulares, quando deveriam ter sido feitas por depósito em conta específica, mediante recibo.
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