Começou há pouco no Conselho de Ética da Câmara a discussão e votação do relatório do deputado Edmar Moreira (PFL-MG), que recomendou a absolvição do deputado José Mentor (PT-SP). Moreira alega que não existem provas de que o petista tenha recebido vantagens indevidas no exercício parlamentar.
Mentor é acusado de ter recebido, por meio de seu escritório de advocacia, R$ 120 mil do advogado Rogério Tolentino, sócio de empresário Marcos Valério de Souza na empresa 2S Participações. A votação estava prevista para a semana passada, mas foi suspensa depois que dois deputados pediram vista. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) deve apresentar um voto em separado, no qual pede a cassação do petista.
Antes, o presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), elogiou os integrantes do colegiado Chico Alencar (Psol-RJ) e Jairo Carneiro (PFL-BA), que haviam sugerido a perda de mandato dos deputados Wanderval Santos (PL-SP) e João Magno (PT-MG), por envolvimento no valerioduto. Os dois foram absolvidos pelo Plenário ontem.
“Deixo aqui também a minha repulsa, porque a grande maioria não acompanhou o Conselho”, criticou Izar.
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