Hoje à tarde, o motivo adiamento, solicitado pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi justamente o início da ordem do dia. Na semana passada, o conselho também havia adiado a votação do parecer. Tudo motivado por um pedido de vista do deputado Zé Geraldo (PT-PA).
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O Conselho poderá tentar a votação na quarta-feira (30). Se o parecer, formulado pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG), for aprovado, caberá ao colegiado investigar as relações de Vargas com o doleiro preso Alberto Youssef e decidir se ele quebrou ou não o decoro parlamentar.
Para Delgado, há indícios suficientes para iniciar as investigações. “O representado [Vargas] é detentor de mandato de deputado federal; há reportagens que relacionam a ele os fatos narrados e, ao menos em tese, o fornecimento de informações privilegiadas e a intermediação de interesses de terceiro junto ao ministério, aliada a recebimento de vantagens, podem constituir ato incompatível com o decoro parlamentar”, disse.
Youssef foi preso na primeira fase da Operação Lava-Jato, deflagrada em março último pela Polícia Federal para desbaratar esquema de lavagem de dinheiro que pode ter desviado mais de R$ 10 bilhões.
Vargas chegou a anunciar que renunciaria ao mandato, mas recuou sob o argumento de que, mesmo com a renúncia, o procedimento disciplinar aberto contra ele no conselho de ética prosseguiria. Renunciou apenas ao posto de primeiro-vice-presidente da Câmara. Na semana passada,
Atualizada às 19h18
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