Os concursos públicos que já estavam previstos pelo governo federal para serem realizados este ano serão mantidos, mesmo com a ordem da equipe econômica em reduzir os gastos nos três Poderes.
A afirmação foi feita hoje (3), durante entrevista coletiva, pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que junto com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem (2) as medidas para compensar o déficit de R$ 40 bilhões deixado com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Segundo Paulo Bernardo, apesar da manutenção dos concursos autorizados, até que o governo consiga “reequilibrar as contas”, nenhum outro será lançado, assim como a definição dos reajustes de servidores públicos não entrará em pauta até segunda ordem.
PAC
Paulo Bernardo reafirmou também que os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não serão atingidos pelos cortes. “O PAC tem um volume grande de projetos. Fizemos as dotações e agora temos todos os projetos para executarmos no início do ano”.
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Quanto à acusação de líderes da oposição de que eles foram pegos de surpresa com o pacote, o ministro disse que a iniciativa do governo serviu para acalmar o mercado especulativo. “Acho absolutamente normal [as queixas]. A decisão que o presidente Lula tomou é de dizer claramente qual é a intenção do governo para o ano. Qual é o rumo que pretendemos tomar”. (Erich Decat)
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