Gabriel Garcia
Com a indefinição sobre a inclusão dos estados e municípios na reforma da Previdência e sobre a regra permanente para servidores da área de segurança pública, a comissão especial da Câmara corre contra o relógio para aprovar o parecer do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Nesta terça-feira (2), ele apresenta a complementação do relatório, mas o prazo é curto para conclusão da proposta, em plenário, antes do recesso do Congresso, que começa oficialmente em 18 de julho.
O presidente da comissão especial que discute o assunto na Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), não garante a conclusão da proposta de emenda à Constituição (PEC) antes do descanso dos deputados e senadores. “Se votar na comissão esta semana, ainda é possível [concluir no plenário antes do recesso]”, disse ao Congresso em Foco.
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Ramos considera decisiva a apreciação de cinco requerimentos que pedem o adiamento da votação para a continuidade ou não da discussão do relatório. “Colocarei em votação todos os requerimentos de adiamento, que vão dizer muito do que vai acontecer com a reforma. Se todos forem derrubados, há garantia de que a reforma será aprovada [na comissão], nesta semana, e tem condição de ser aprovada em plenário no segundo semestre”, avalia.
PSL
A complementação do relatório será lida nesta terça-feira (2) na comissão especial após reunião do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com governadores para tratar da inclusão dos estados e municípios na reforma – um dos contenciosos políticos apontados por Marcelo Ramos. Além dessa reinserção, a aposentadoria especial para policiais, defendida pela chamada bancada da bala, incluindo o partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL), é o principal entrave ao avanço do debate do relatório, segundo o deputado.
Publicidade“Quanto à questão das categorias da área de segurança pública, a despeito de o PSL dizer que não apresentará mais requerimento, há um destaque do PSD”, afirma. O PSL negociava uma proposta para alterar, no relatório, as regras previstas para policiais federais e rodoviários, que reivindicam a integralidade e a paridade das aposentadorias – cerca de 40% dos deputados do partido são da área de segurança.
Temendo atraso na aprovação do texto de Samuel Moreira, o presidente nacional da legenda, deputado Luciano Bivar (PSL-SP), pediu para os integrantes do partido para não apresentar emendas. Ramos afirma que o requerimento de mudança nas regras de aposentadoria de servidores da área de segurança será protocolado pelo PSD, do ex-prefeito e ex-ministro Gilberto Kassab.
Calendário curto
O calendário da reforma é curto, o que dificulta a conclusão antes do recesso parlamentar. Após a aprovação do parecer, cuja previsão do presidente da comissão é quinta-feira (5), serão votados os destaques [requerimentos para votação em separado de pontos específicos do texto ou emendas não acatadas no parecer] apresentados ao texto-principal. Em seguida, conclui-se a votação na comissão.
Após a publicação do parecer final da comissão, o texto deve cumprir um intervalo de duas sessões antes da inclusão na pauta do plenário. No entanto, essa etapa pode ser suprimida mediante aprovação, por maioria simples, de requerimento pedindo a quebra de interstício. Marcelo Ramos não descarta tal possibilidade.
Discussão em plenário
No plenário, a oposição apresentará pedido de adiamento da discussão por até dez sessões, que deve ser rejeitado. Tudo dependerá da negociação do governo com o chamado Centrão [grupo informal composto por , que aguarda a liberação de R$ 20 milhões, para cada deputado, em emendas parlamentares. Essa foi uma promessa do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Sem prazo limite para inscrição, cada deputado pode discutir a proposta pelo prazo máximo de 5 minutos. O debate se estenderá até o fim da lista de deputados inscritos. Porém, o governo pode propor o encerramento da discussão antes do término da lista de oradores, após quatro deputados [dois a favor e dois contrários] terem discutido a matéria. Esse requerimento é aprovado por maioria simples.
Em seguida, passa-se à votação da reforma em plenário, com a obrigatoriedade de 308 votos para aprovar a proposta de emenda à Constituição. Como são necessários dois turnos, há um intervalo de cinco sessões entre a conclusão do primeiro e o início do segundo. Tal interstício pode ser suprimido mediante aprovação de requerimento com essa finalidade.
> Governadores têm até esta terça para embarcar na reforma da Previdência
Esses políticos são tão cabeças duras que eles pensam que estão prejudicando o governo do presidente Jair Bolsonaro, atrasando a Reforma da Previdência Social. Eles estão Redondamente enganados, eles estão prejudicando a eles mesmos e o povo irá dar a resposta nas próximas eleições, como já fez uma parte nas de 2018. Na Municipal do ano que já vai começar a limpeza e será concluída com mais ênfase nas majoritárias de 2022.
Como sempre os funcionários públicos civis e militares se acham mais importantes que o restante dos brasileiros!
Esses SANGUESSUGAS ,estão FAZENDO de TUDO para ARRASTAR essa REFORMA para o ANO 3000. Assim a CORRUPÇÂO NO BRASIL vai continuar a TODO o VAPOR nesses CENTRÕES DO CONGRESSO e SENADO.
No plenário, a oposição apresentará pedido de adiamento da discussão por até dez sessões, que deve ser rejeitado. Tudo dependerá da negociação do governo com o chamado Centrão [grupo informal composto por , que aguarda a liberação de R$ 20 milhões, para cada deputado, em emendas parlamentares. Essa foi uma promessa do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.”
Dinheiro pra investir, para educação e saúde não tem.
Ainda bem que acabou a velha política…
O toma lá dá cá…
Talkei??
A previdência é deficitária, portanto temos que retirar recursos da previdência, como a contribuição patronal, além do trilhão para os bancos. A previdência não pode ser deficitária: ela tem que acabar. Que os trabalhadores se virem fazendo poupança com eventual sobra de salário no fim do mês, se os patrões estiverem pagando demais. Poupança em nossos bancos privados, para que nós, banqueiros, fiquemos mais podres de ricos. E mantendo os privilégios dos militares, pois eles nos protegem.
kkk bem por aí