A decisão foi tomada na manhã de hoje (29), quando os conselheiros também decidiram arquivar representação sobre a parada técnica que a presidenta Dilma Rousseff fez em Portugal no último sábado (25) e que não estava na agenda oficial.
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Segundo o presidente da comissão, Américo Lacombe, a investigação sobre o caso já existia, de modo que há havia documentos anexados no inquérito. “Ele [Cardozo] não fez nada de extraordinário. E se ele não apurasse, estaria prevaricando”, afirmou.
No dia 9 de dezembro, a Comissão de Ética decidiu solicitar informações ao ministro sobre sua atuação ao tomar a decisão de enviar os documentos à Polícia Federal (PF). No final de novembro, a divulgação de um documento com denúncias sobre a prática de cartel no metrô de São Paulo gerou polêmica por envolver nomes de políticos do PSDB em irregularidades nas licitações para as obras do metrô.
O vazamento levou à troca de acusações entre tucanos e petistas. O ministro Cardozo informou ter recebido uma pasta de documentos no dia 11 ou 12 de maio de 2013 com indícios de irregularidades nas licitações. O material foi entregue pelo deputado licenciado Simão Pedro (PT-SP), atual secretário de Serviços da prefeitura de São Paulo, na residência do ministro.
A primeira informação da PF era que o documento havia sido encaminhado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Depois, Cardozo disse que repassou à PF a documentação entregue por Simão Pedro para verificar a “plausibilidade dos documentos”.
A reunião da Comissão de Ética segue ao longo desta tarde, quando devem estar sendo analisadas informações prestadas pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, sobre o uso de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante deslocamento em Santa Catarina.
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