Eduardo Militão
A sessão para definir o novo presidente da Câmara começou há cerca de 30 minutos no Congresso. O deputado Sandro Mabel (PR-GO) acaba de encerrar seu discurso. Antes dele, Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi ao microfone para defender sua candidatura: “O PT vai acabar comprando o Congresso com a reforma política e tributária”, acusou ele. Bolsonaro defende uma postura diferente do Legislativo: “Nós temos que ser independentes”.
O plenário da Câmara está lotado de parlamentares, assessores e jornalistas. Ainda faltam mais dois discursos antes da votação: Chico Alencar (Psol-RJ) e Marco Maia (PT-RS), o favorito na disputa. Mesmo assim, os deputados já fazem fila em frente as cinco cabines de votação.
Nos corredores, a base aliada acredita na eleição fácil de Maia, que tentará se manter no posto. “Mabel tem o apoio e a simpatia de muita gente, mas vão votar em cima do consenso que há na instituição, representado pelo Marco”, afirma um petista da base.
Para o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), é certo que o petista é o favorito. “Mas eleição só se define ao final e as outras candidaturas são legítimas”, diz ele. O PTB é um dos partidos que apoiam Maia.
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