Havia a expectativa de que deixassem a Esplanada até o ano passado. Mas isso ainda vai demorar um pouco mais, segundo informou o Ministério da Defesa ao Congresso em Foco. Em agosto deve sair o Comando Militar do Planalto, ligado ao Exército. A sede da força não está mais lá, mas no Setor Militar Urbano.
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Já as sedes da Marinha e da Aeronáutica ainda não têm data para saírem da Esplanada, apesar de o processo de transferência estar “em curso”. A Marinha vai ser transferida para terreno ao lado da residência oficial do vice-presidente da República, o Palácio do Jaburu. O Ministério da Defesa diz que a Marinha apenas aguarda autorização para iniciar a construção.
A FAB ainda não sabe onde será sua nova sede. Falta uma decisão da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) sobre qual área será utilizada. “A Força Aérea já possui o projeto arquitetônico das novas instalações”, informou o Ministério da Defesa. O croqui será adaptado à área a ser escolhida pela Secretaria de Planejamento da União (SPU).
Despesas
Diversos órgãos da cúpula da administração federal, sobretudo aqueles criados nos dez anos de governo petista, trocaram a Esplanada por prédios alugados em regiões valorizadas da capital do país.
Sem licitação, como prevê a lei, muitos deles tiveram de deixar o tradicional cartão-postal de Brasília em busca de espaço para abrigar seus funcionários. Em alguns casos, o gasto de cada pasta com esse tipo de despesa passa dos R$ 6 milhões por ano. Ainda assim, segundo os ministérios, sai mais barato alugar do que construir ou comprar novos imóveis.
Da Esplanada “paralela” dos Ministérios, fazem parte as pastas da Pesca, das Cidades e da Integração Nacional e a Secretaria da Aviação Civil, também com status de ministério. As duas primeiras foram parar em edifícios no Setor Bancário e no Setor de Autarquias. A Secretaria de Aviação Civil se prepara para deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e ocupar dois andares num luxuoso prédio comercial ao lado do Parque da Cidade, na Asa Sul.
Os ministérios que alugam prédios fora da Esplanada disseram não ser possível, ao menos agora, usar o dinheiro do aluguel para adquirir um imóvel semelhante, o que seria mais vantajoso para o governo federal.
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