O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), declarou hoje (30) estar disposto a pôr em votação o projeto de reforma política. “Vamos retomar os trabalhos visando a reforma política que foi interrompida momentaneamente em função da obstrução da pauta”, afirmou.
Em uma reunião dos líderes partidário com Chinaglia, no começo de março, ficou determinado que a reforma política deveria ser votada até maio. Mas, o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgado esta semana, que impõe a fidelidade partidária, ao dizer que os mandatos pertencem aos partidos, e não aos deputados, acelerou o debate acerca da reforma no Congresso.
Os líderes já fecharam um acordo para votar a reforma política, chegando até a criar um grupo de trabalho para discutir o tema, mas tudo vai depender da votação na Câmara das medidas provisórias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Outra coisa que pode atrasar a reforma é o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovar a instalação da CPI do Apagão Aéreo. A Corte deve julgar a liminar no fim de abril ou início de maio. (Lucas Ferraz)
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