O presidente da Força Sindical, Paulo Ferreira da Silva (Paulinho), disse qeu as centrais sindicais não aceitam um valor menor do que R$ 400 para o salário mínimo em 2006. "Com certeza não haverá acordo das centrais com o governo, e a batalha vai ser decidida pelo Congresso", diz.
O relator da proposta orçamentária, deputado Carlito Merss (PT-SC), afirma que o mínimo só poderá chegar aos R$ 400 propostos pelas centrais sindicais se elas conseguirem convencer governadores, prefeitos e servidores públicos federais a terem um reajuste menor. Merss diz que dispõe de praticamente R$ 10 bilhões a mais para o reajuste do mínimo, o aumento dos servidores públicos, a compensação aos estados pelas perdas com a Lei Kandir (que concede isenção fiscal a produtos primários exportados), entre outras coisas.
Dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontam que, se o salário chegar a R$ 350, cerca de 1400 prefeituras não terão condições de pagar esse valor, além de descumprir a Lei de Reponsabilidade Fiscal. Por isso, na avaliação do relator, o mínimo deverá ficar em torno de R$ 340.
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