A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou nesta terça-feira o recurso apresentado pelo deputado Wanderval Santos (PL-SP) contra a decisão do Conselho de Ética da Câmara que pediu a cassação do seu mandato. Por 21 votos a 10, os integrantes da CCJ aprovaram o parecer da deputada Juíza Denise Frossard (PPS-RJ), que negava o pedido de anulação do processo feito por Wanderval.
O deputado do PL, ex-bispo da Igreja Universal, alegou no recurso que o pedido de perda de mandato do Conselho de Ética tinha como base um crime – terceirização de mandato – que não consta da representação inicial feita contra ele.
Wanderval é acusado de ter sido beneficiário de um saque de R$ 150 mil do valerioduto. O deputado disse que o dinheiro, sacado por um motorista lotado em seu gabinete, beneficiou o ex-deputado e também ex-bispo da Universal Carlos Rodrigues (PL-RJ). O parlamentar sustenta que seu mandato não lhe pertencia de fato, mas sim à Igreja Universal e que todos os seus atos eram comandados pela instituição.
Com a rejeição do recurso, o processo contra o deputado do PL está livre para ser votado pelo plenário da Câmara. A previsão é que o processo de Wanderval seja votado no dia 15 de março.
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