O senador Renato Casagrande (PSB-ES) afirmou há pouco que a proposta que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) deve ser votada a partir do dia 11 de dezembro. “Só se o clima clarear bastante é que votaremos antes dessa data”, avalia. Neste momento, os senadores discutem a matéria em plenário.
Hoje, o presidente em exercício do Senado, Tião Viana (PT-AC), convocou sessões às segundas e sextas-feiras. O motivo é dar celeridade à matéria, uma vez que o imposto do cheque é responsável por injetar cerca de R$ 40 bilhões nos cofres da União anualmente. (leia mais)
A oposição avalia que o governo não contará com os 49 votos necessários para que a matéria passe no plenário. Na contabilidade do PSDB e do DEM, os principais partidos oposicionistas, atualmente 32 senadores votarão contra o tributo. (leia mais)
Contudo, Casagrande ressaltou ao Congresso em Foco que a maré vai virar a favor do Planalto. Isso porque, na opinião do senador capixaba, se a CPMF fosse votada hoje, o governo não teria os votos suficientes para aprová-la. “O governo está começando a se articular e acredito que vamos virar esse placar”, destacou.
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Câmara
A base governista na Câmara entrou em obstrução justamente para evitar que medidas provisórias aprovadas naquela Casa venham a obstruir a pauta do Senado. Como uma MP tem prioridade de apreciação, a análise da proposta da CPMF seria adiada se os deputados mandassem a matéria para a apreciação dos senadores (leia mais)
O governo corre contra o relógio para aprovar a contribuição que, se não for aprovada, deixará de ser cobrada no final deste ano. (Fábio Góis)
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