Os cerca de 20 mil candidatos que disputaram vagas na Câmara e no Senado, por 29 partido, declararam à Justiça eleitoral que gastaram, ao todo, R$ 478 milhões na campanha política. De acordo com reportagem publicada pela Folha de S. Paulo, os candidatos informaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que arrecadaram R$ 480 milhões na briga por uma vaga no Congresso.
De todo o dinheiro arrecadado, R$ 107,8 milhões foram recolhidos somente no estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. Em contrapartida, a menor receita foi de Rondônia, com R$ 937 mil.
A arrecadação de deputados em São Paulo – R$ 102,5 milhões – foi mais do que o dobro do segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais – R$ 43 milhões. São Paulo é representado por 70 parlamentares, e Minas, por 53.
Já no caso do Senado, os candidatos campeões em captação de recursos foram de Minas, com R$ 8 milhões. O segundo maior caixa foi do Rio de Janeiro, com R$ 7,6 milhões, informa a matéria de Silvio Navarro e Letícia Sander.
De acordo com levantamento feito pela Folha, os 66 deputados eleitos pelo PSDB tiveram a maior arrecadação do país, com R$ 48,4 milhões. Os eleitos do PMDB, que terá 23 parlamentares a mais, juntaram R$ 47,8 milhões. Os 83 do PT, R$ 37,5 milhões. A bancada que menos obteve recursos foi a do Prona: os dois deputados da legenda captaram R$ 14,6 mil.
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“No total, os vitoriosos na disputa pela Câmara informaram terem gasto, juntos, R$ 247,6 milhões, o que daria média de R$ 482,6 mil por eleito. O valor total, entretanto, não é considerado definitivo pela Justiça Eleitoral já que alguns eleitos ainda não prestaram contas.”
As campanhas para deputados estaduais e distritais nas 27 unidades da federação recolheram R$ 420,5 milhões, e tiveram custo de R$ 419 milhões.
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