Na sessão deliberativa marcada para as 14h, os deputados apreciarão os processos de cassação dos deputados Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP), envolvidos no escândalo do mensalão. O voto é secreto e a apuração leva cerca de uma hora para ser concluída.
Professor Luizinho é acusado de ter recebido R$ 20 mil das contas do valerioduto por meio de saques de um assessor, José Nilton. O ex-líder do governo na Câmara alega não ter conhecimento da transação. Em depoimento à Polícia Federal, o assessor do deputado declarou que o recurso foi usado para custear pré-campanha eleitoral de candidatos a vereador na região do Grande ABC (SP). O argumento não convenceu o relator, deputado Pedro Canedo (PP-GO), que recomendou a perda do mandato do ex-líder governista. A posição do relator foi acompanhada pela maioria dos integrantes do Conselho.
Único nome da oposição na lista de beneficiários de Marcos Valério, Roberto Brant teria recebido R$ 102,8 mil das contas do empresário, que segundo ele, foram para sua campanha para a prefeitura de Belo Horizonte.
A pressão das lideranças partidárias, em especial PFL e PSDB, é forte em favor de Brant, que só teve o pedido de cassação de seu mandato aprovado no Conselho porque o presidente do colegiado, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), utilizou o seu direito de desempatar a votação e votou pela cassação do mandato de Brant.
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