O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), mandou a Corregedoria da Casa instaurar uma sindicância para apurar os incidentes ocorridos ontem na sala do Protocolo da Secretaria Geral da Mesa, onde deputados do PMDB trocaram empurrões e tapas. Faltavam poucos minutos para a meia-noite, prazo final para a entrega das listas de apoio, quando o deputado governista Hermes Parcianelo (PMDB-PR) chegou com a assinatura de 43 deputados (dois a mais que a metade mais um necessários) para manter na liderança o deputado Wilson Santiago (PB) e derrubar o candidato de Garotinho e dos oposicionistas ao Planalto, que é o deputado Valdemir Moka (PMDB-MS).
O governista Hermes Parcianelo (PR) e o oposicionista Max Rosenmann (PR) teriam trocado empurrões, segundo testemunhas, quebrando um vaso de flores que estava sobre a mesa. No incidente, Rosenmann e uma funcionária da Câmara teriam se cortado.
O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), pediu providências a Aldo. “Isso não pode mais acontecer, porque denigre também a imagem da Câmara”, disse Temer. “O presidente da Câmara tem autoridade para entrar neste assunto. Ele pode exigir, em face dos acontecimentos, que a lista de apoios ao líder venha de uma reunião da bancada”, completou.
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