O presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, disse nesta sexta-feira (15), segundo a agência Folha, que não haverá problemas na sucessão presidencial da Câmara dos Deputados e os candidatos Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) concordam numa "solução unitária". "Não vai haver problema na sucessão da Câmara, pode ter certeza. Nós não vamos oferecer um espetáculo como o do Severino Cavalcanti. Vida e morte severino não tem mais", definiu Garcia.
No ano passado, o então deputado federal Severino Cavalcanti (PP-PE) foi eleito presidente da Câmara com o apoio da oposição e de dissidentes da base aliada. A última vez que o ex-presidente da Câmara apareceu no Congresso, depois de sua renúncia em setembro de 2005 para escapar do chamado escâdalo do mensalinho, foi em maio deste ano. Leia mais.
MD não sobreviverá, diz Freire
A fusão entre o PPS o PHS e o PMN, que resultou na recém-criada Mobilizaçã Democrática (MD) está com os dias contados. O presidente do PPS, deputado Roberto Freire, admitiu, que “o mais provável é que a MD (Mobilização Democrática) não se concretize por causa da desistência do PMN”. A informação foi divulgada no site do PPS. Ao seu partido interessa continuar unido ao PHS, disse Freite, mas não como MD. "Teremos outro tipo de fusão”, destacou. Freire disse que o PPS aguarda decisão do PHS sobre o assunto e que o PPS quer viabilizar “uma nova formação política democrática, moderna, contemporânea do século XXI”.
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Leia abaixo a íntegra da matéria do PPS:
“Nós queremos a fusão por causa do valor agregado e pela necessidade de construir uma nova formação política, algo que defendemos desde a mudança do partido de PCB para PPS”, ressaltou Freire. A intenção do partido, com a fusão, era não ficar restrito à superação da claúsula de barreira, mas buscar a realização desse objetivo. Quando foi questionado se não houvera precipitação do PPS ao fazer a fusão antes do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a norma, Freire disse que “foi precipitada só para aqueles que imaginam que somos adivinhões, porque ninguém imaginava que a cláusula iria cair”. O deputado lembrou que a ADIN estava para ser julgada fazia dez anos. “É fácil ser engenheiro de obra pronta”, ironizou.
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