De acordo com o primeiro secretário da Casa, Beto Mansur (PRB-SP), foi apresentado nesta quarta um pré-projeto com as demandas dos parlamentares. Mas não há ainda definição de quanto custarão as obras de ampliação da Câmara ou quando elas serão iniciadas.
Entre as demandas dos deputados, está a possibilidade de se construir um novo anexo, um novo plenário, um novo auditório com capacidade para aproximadamente 650 pessoas e ampliação dos gabinetes que hoje tem 40 m². Os novos gabinetes teriam 60 m², de acordo com o pré-projeto. “O que nós vamos fazer é desengavetar algo que está guardado há muito tempo”, disse Mansur.
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A ideia, segundo Mansur, é acabar com “os puxadinhos” da Câmara e dar mais conforto e condições de trabalho tanto aos parlamentares, quanto aos funcionários da Casa. “Vemos que hoje temos, dentro da Câmara dos Deputados, muitos puxadinhos. Essa é a verdade”, esclareceu.
A princípio a ideia da Câmara é que essas obras ocorram por meio de PPP. As empresas interessadas fariam as obras e depois explorariam comercialmente parte da Câmara, com lojas, estacionamentos ou qualquer outro tipo de negócio.
Uma outra possibilidade de concretização da obra é a utilização de um fundo da Câmara que hoje conta com aproximadamente R$ 300 milhões, fruto da “venda” das contas dos funcionários da Câmara aos Bancos do Brasil e Caixa Econômica. A “venda” consiste em um contrato que obriga os trabalhadores a abrir suas respectivas contas salário em um desses dois bancos. Essa transação ocorreu há cinco anos e os contratos estão próximos de vencer. A ideia da mesa diretora é “vender” novamente as contas dos servidores da Casa por um valor semelhante. Assim, já seriam angariados cerca de R$ 600 milhões.
“Isso não terá desperdício de dinheiro público. Nós não queremos usar nosso orçamento para fazer obra”, ressaltou Mansur.
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