A Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados faz, neste momento, a conferência oficial das assinaturas para a criação de mais uma CPI. O requerimento de criação da CPI do Apagão Aéreo conseguiu 215 assinaturas de acordo com levantamento extra-oficial da liderança do PSDB. A informação é do portal G1. O mínimo necessário para a criação de uma CPI é de 171 assinaturas, diz o texto, na que pode ser a primeira CPI do segundo mandato do presidente Lula.
"Pelas regras, a lista apresentada não poderá ser mais modificada com inclusão ou retirada de assinaturas. A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) assinou o requerimento, mas se arrependeu e pediu a retirada do apoio", explica a reportagem citando que esse foi o único recuo na lista de assinaturas.
A criação da CPI depende agora da análise do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT -SP). Cabe o presidente da Casa avaliar se há um fato determinado. "Em caso positivo, a instalação da CPI tem de ser automática, sem necessidade de votação em comissão ou no plenário da Casa", diz o texto
Leia também
O maior número de assinatura seria as 50 do PSDB, partido dos autores do pedido de CPI, os deputados Otávio Leite (RJ) e Vanderlei Macris (SP). No PT, segundo a reportagem, a única adesão foi do deputado José Geraldo (PA). Os alidados da base governistas também assinaram entre eles os líderes do PDT, Miro Teixeira (RJ), do PSB, Márcio França (SP), do PCdoB, Renildo Calheiros (PE), e do PTB, Jovair Arantes (GO).
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), presidente da Câmara, se comprometeu a instalar a CPI do apagão aéreo se o requerimento que pede abertura da comissão cumprir as determinações do regimento interno da Casa. "Se já tem número, vai ser instalada", afirmou o petista.
Deixe um comentário