A diretoria da Caixa Econômica Federal contestou no início da noite as declarações do subprocurador da República, Moacir Guimarães de Morais, feitas na CPI dos Bingos. Em nota, o banco afirma que não se omitiu quando à condução dos recursos que tramitaram no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a multinacional Gtech.
"Tanto é que o ministro Edson Vidigal, em seu voto, reconhece que a Caixa e a União subsidiaram o agravo do Ministério Público Federal, pedindo a suspensão dos efeitos da decisão", diz a nota.
O banco sustenta ter usado "todas as vias recursais para realização das licitações que lhe assegurasse o controle do processamento das loterias" ao longo da briga judicial com a Gtech.
"Tanto assim que a Caixa conseguiu cassar várias vezes as decisões judiciais, mas posteriormente eram deferidas novas liminares a favor da Gtecha pela 17ª Vara Federal", defende a nota.
Sobre o suposto prejuízo causado à Caixa, apontado anteriormente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a estatal afirma que foram contabilizados os oito anos de contrato com a Gtech. "De 2003 para cá, a Caixa já contestou diversas vezes que tenha havido prejuízo".
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