Durante a gravação, feita pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e exibida pelo Fantástico, da TV Globo, Fabiano orienta Renan a não antecipar informações à Procuradoria-Geral da República relativas à Operação Lava Jato.
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“Repito mais uma vez que o governo não tem que responder por problemas de ordem pessoal. O ministro da Transparência, Fabiano Silveira, não tem condições hoje de permanecer no comando de um órgão tão importante e simbólico”, disse o senador.
“A população já se posicionou enfaticamente que deseja ações de combate à corrupção. Quaisquer supostos desvios cometidos por integrantes da administração pública devem ser investigados e os seus agentes afastados”, acrescentou Caiado.
O diálogo foi gravado na residência oficial do Senado em 24 de fevereiro, quando o atual ministro era do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Manifestações
Logo após o vazamento, servidores da Controladoria Geral da União anunciaram que não cumpririam ordens do novo ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, e disseram que não o consideram como seu chefe. “Ele está ocupando o cargo de maneira ilegítima. Não consideramos Fabiano ministro da CGU”, disse ao Congresso em Foco o presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), Rudinei Marques, servidor da controladoria.
Em protesto contra Fabiano Silveira, chefes de 23 representações estaduais da CGU e outros 200 ocupantes de cargos de direção e assessoramento superior (DAS) anunciaram a entrega de seus cargos. Eles afirmam que não trabalham com o novo ministro e cobram a imediata saída de Fabiano, flagrado em conversa gravada orientando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado a se defenderem na Operação Lava Jato.
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