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Há quatro anos, quando Dilma batia recorde de popularidade, o PT despontava como a segunda sigla em número de candidatos, atrás apenas do PMDB. Em 2016, ocupa apenas a sexta colocação. À frente aparecem, além do PMDB, o PSDB, o PSD, o PP e o PSB. Também caiu drasticamente o número de petistas que concorrem a prefeito: de 1.901, em 2012, para 992 (queda de 47,8%).
Candidatos a prefeito (os dez partidos com mais candidatura própria)
Partido | 2012 | 2016 | Variação (%) |
PMDB | 2.429 | 2.352 | -3,2 |
PSDB | 1.769 | 1.731 | -2,1 |
PSD | 1.170 | 1.346 | 15 |
PP | 1.149 | 1.141 | -0,7 |
PSB | 1.109 | 1.073 | -3,2 |
PT | 1.901 | 992 | -47,8 |
PDT | 906 | 917 | 1,2 |
PR | 767 | 763 | -0,5 |
PTB | 892 | 732 | -17,9 |
DEM | 783 | 715 | -8,7 |
* Fonte: TSE/Valor Econômico
Entre os principais partidos, depois do PT, o que mais perdeu candidatos próprios a prefeito foi o PTB (17% a menos em comparação com 2012). O PSDB terá 6,6% menos candidaturas este ano. Em compensação, dois partidos médios cresceram: o PSD, de 1.170 para 1.346 (15%), e o PRB, de 320 para 426 (avanço de 33,1%). O PRB, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, tem nomes competitivos nas duas maiores cidades do país: o senador Marcelo Crivella (RJ), no Rio, e o deputado Celso Russomanno (SP), em São Paulo.
Até o momento, informa o Valor, o TSE computou 485.899 candidaturas em 95% dos municípios brasileiros. Os dados divulgados representam um aumento de 0,4% em relação à disputa municipal anterior.
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