Fábio Góis
Os brasileiros passarão a comemorar também o Dia Nacional da Baiana de Acarajé. A celebração da data, definida para 25 de novembro, está formalizada em lei publicada na edição de hoje (20) no Diário Oficial da União.
As vendedoras de acarajé – iguaria que tem como base a combinação de feijão fradinho e azeite de dendê, com recheio principal de camarão – já têm sua atividade regularizada profissionalmente.
Consideradas patrimônio cultural imaterial do Brasil, as baianas foram homenageadas com a inauguração do Memorial da Baiana de Acarajé, em 2009, na capital baiana Salvador. O ofício das baianas é registrado como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Cultura.
Entre as principais figuras típicas do país, elas são representadas como quesito obrigatório (ala das baianas) em um das maiores manifestações culturais do mundo, o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro.
Caracterizadas com ojás na cabeça (espécie de turbante também chamado de torço), colares de fios-de-conta e longos vestidos brancos e armados, muitas das baianas são filhas ou mães de santo no candomblé, religião afrobrasileira.
Em setembro do ano passado, a Câmara aprovou de uma só vez 60 projetos que incluem no calendário o dia nacional do macarrão, do quadrilheiro, do reggae e do motorista de ambulância, entre outros, conforme mostrou o Congresso em Foco. As homenagens contrariam recomendação da Comissão de Educação e Cultura que pede “extrema cautela” em propostas (leia mais).
Leia também
Deixe um comentário