O Brasil fechou a 15ª edição dos Jogos Pan-americanos, no Rio de Janeiro, em terceiro lugar e com o melhor desempenho de sua história na competição. Hoje à tarde, o tenista Flávio Saretta bateu o chileno Adrián García por 2 sets a 1 (6/3, 4/6 e 7/6), encerrando a participação brasileira nos jogos.
No quadro geral de medalhas (veja os resultados completos), o Brasil conseguiu 161 medalhas, sendo 54 de ouro, 40 de prata e 67 de bronze. À frente, ficaram os EUA, com 237 medalhas (97 de ouro, 88 de prata e 52 de bronze), e Cuba, com 135 premiações (59 de ouro, 35 de prata e 41 de bronze).
“Não houve surpresa. Meus cumprimentos aos atletas, às Confederações e ao departamento técnico brasileiro”, afirmou o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman. Os coordenadores da delegação do Brasil no Pan ressaltaram que, antes da disputa, os brasileiros tiveram a “melhor preparação da história”.
Das 47 modalidades em que o Brasil disputou a competição, foram obtidas medalhas em 41 delas. “De etapa em etapa, estamos superando os resultados”, disse Nuzman.
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No início da competição, a expectativa era brigar por um terceiro lugar contra o Canadá, tradicionais líderes de medalhas nos jogos Pan-americanos. Entretanto, a delegação cresceu na competição e, por vezes, ultrapassou Cuba no quadro de medalhas.
Encerramento
A festa de encerramento do Pan acontece às 17h de hoje. Segundo a agência France Presse, só 160 membros da delegação de Cuba participarão da cerimônia.Ontem, um boato de que mais integrantes da equipe iriam fugir da Vila Olímpica – para não terem de voltar a seu país, dominado pela ditadura de Fidel Castro – fez o grupo antecipar sua volta à Havana.
Ontem à noite, vários aeroportos já estavam no aeroporto Galeão, no Rio, com destino à Cuba. Por conta do imprevisto, a equipe masculina de vôlei sequer recebeu a medalha de bronze. Quando o nome da equipe foi citado, a arquibancada vaiou a atitude dos cubanos. Na ocasião, o time de vôlei do Brasil conseguiu mais um ouro, ao bater os EUA na final por 3 sets a 0. (Eduardo Militão)
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